22 de dezembro de 2014






Quando me sinto triste parece ser mais fácil escrever, deve ser porque, tudo que se quer é transferir aquilo para fora do peito, não levar para o travesseiro. Mas feliz, uma unica frase é produzida com muito custo, e eu acho que é instinto de sentir essa alegria dentro de si, fixa-la na memoria, registra-la com musicas alegres, abraços apertados, atitudes espontâneas, enfim, parar para escrever sobre isso parece perda de tempo. Mas eu quero lembrar bem, como é levantar a cabeça e sorrir gratuitamente, achar estimulo até no cansaço, como é estar sozinha e feliz, como é escolher e gostar do resultado disso, seja qual for.
Sempre falava como era sacrificante uma vida cheia de ocupações, mas hoje, eu chego em casa e vou curtir cada músculo relaxando enquanto a cabeça fica a mil por hora,
Foi sozinha que eu descobri o meu hobby por musica, por dança, e é sozinha que eu posso aproveita-los.
Em momento algum estar sozinha significa solidão, mas sim, a oportunidade de ta comigo de jeito que eu gosto de ser, e saber que isso não se perde dentre os que me amam.  É aí, que você não entra!
Eu te diria tanta coisa, mas sairia com tanta raiva (de mim), que eu não quero mais lembrar. Por sorte, descobri açguém que fale melhor por mim, pois o que pode resumir tudo que eu tenho pra dizer é:"Vá!"



18 de julho de 2014




Acho que estou de frente ao espelho, com tantas semelhanças entre nós.
A verdade é que somos diferentes, o nosso amor é diferente.
Na verdade, mesmo não fazendo a menor ideias de quais são seus sonhos, sei que são diferentes dos meus.

Te decepcionei ao revelar que eu posso distribuir interesses, e não me interessar por ninguém. Eu sei.
Foi a primeira vez que te vi tentando fazer da nossa história um grande amor, afinal um começo arrebator, uma paixão reprimida, é um bom indício do melhor dos amores.
Perdão por ter demorado à chegar, por demorado à ficar, e por desobedecer e dizer sim ( de novo).

Desta vez eu desisti mais cedo.
Eu não consigo esquecer que logo você também desistirá.
A nossa união custa muita saúde, muito esforço, muita renúncia.

A ideia do "nós" entre eu e você já não me anima mais.
Pois existe eu. Em outra frase, depois de um ponto tem você.
Por menor que eu seja, eu posso caber nos seus braços. Não na sua vida.



9 de julho de 2014






Um dia você optou por não falar comigo, entendeu que era melhor para você. Tentando, mas não conseguindo entender, fingi concordar. Chorei afirmando que isso era o melhor. E Foi! Se você tivesse atendido, eu ainda estava com os olhos apertados em decorrência de uma largo sorriso de satisfação. Felizmente, dessa vez, o "se" não é a melhor opção. O teu silêncio não alimentou o gigante (alguns diriam que é amor) que eu crio onde acho que é o coração, e ele saiu por aí com fome, em busca de alguma migalha. Todos os seus silêncios, explicaram para esse gigante, quão pequeno e estúpido ele era. E eu, escutei. Entendi que eu deveria fazer uma espécie de aborto. Pesquisei muito, mas do coração não haviam possibilidades.








Sabe aquela sensação infantil de capacidade de conquistar o mundo? Eu tenho! Acordo todos os dias acreditando que com dois sorrisos e os pés descalços eu consigo qualquer coisa, Menos você! Eu preferia que me arrancassem os dentes, um a um, do que proferir essas palavras em público. Mas me assumir, é assumir isso. Nada do que eu faça, do que eu seja, prende tua atenção por mais de um mês. Quão sem graça devem ser as minhas piadas para ti? Quão ridículo deve ser o meu sorriso cansado do outro dia? Quão estranho devem ser nossas fotos diante as que você tem curtido por aí? A minha esperança era o corpo, pois somos infalíveis nesse assunto. Ainda bem que você leu o "era", assim não pareceria tão idiota. Você mudou tudo aqui, no que eu acreditava ser perfeito pra ti. Não agradava a você... E agora nem a mim. Ouvir que eu estava magra soava:"pq vc fez isso com vc?!", e não era só pelo corpo que eu lamentava. Mesmo SEMPRE querendo responder:"foi mais uma tentativa!", o agradecimento insosso era o que saía primeiro. Enquanto vc estava aqui isso era empolgante, parecia um novo brinco. Você tentou ajudar dizendo que somos bons fisicamente, isso me fez não olhar mais para físico nenhum. Nem o meu. Nao era isso que eu queria, nem a sua pena, nem ser boa apenas fisicamente. Eu consigo ser sua cobaia, consigo não sofrer, fingir não me importar, ter outra vida! Mas você? Não você eu não consigo.









Todo mundo tem que buscar seu proposito e só então lutar para concretiza-lo. Os que não tem essa intenção o fazem inconscientemente, despejam silenciosamente as suas expectativas em situações ou mesmo ideais que se apresentam como novidade e são recebidos como esperança de novas sensações. Na verdade o que se busca é plenitude. Aquela afirmação:"é aqui que eu quero estar!". Sabe-se que isso não será dito com facilidade, não posso nem garantir que estas palavras serão proferidas por algum ser humano. Em todo caso, muita gente se depara com aquele momento em que pedimos "que o tempo pare", o exemplo mais confiável é o daquele abraço tão esperado. Incontáveis vezes eu pensei ter encontrado o meu lugar quando voltava para o mesmo par de braços. Conscientemente eu sabia que essa não era a minha realidade, e principalmente que eu não podia contar com isso por muito tempo.








Sabe aquela vontade de mudar? Aquele sonho que um dia tudo vai mudar? Aquela idéia de que você vai acordar diferente? Pois é, eu acreditava que existia algo que mudaria tudo do dia para noite. Sei bem que demorou muito para colocar os pés no chão e entrar para l clube dos adultos, na verdade, eu não sei se quero entrar mesmo, mas sei que devo. Quando comecei a entender comecei a mexer meus pauzinhos, alguns eu simplesmente joguei pro ar, outros quero entender onde coloca-los. Com isso, eu pude perceber algumas coisas mudando e,  o mais importante, para onde eu deveria ir.  Eu não posso atribuir nada a minha bravura ou mesmo inteligência, sei que Deus tem me guiado, e eu até tenho atrapalhado, mal de ser humano. Contudo, não me basta sentir as mudanças, quero vê-las, quero acompanhá-las. E assim perceber que cada dia é um novo passo relevante em direção aos meus sonhos.









Nós nunca discutimos, não nos desrespeitamos, mesmo chateados nos abraçávamos, mas isso não quer dizer que nos amávamos. Tínhamos  a receita do relacionamento perfeito, mas nunca seguimos à risca, pois isso só quem ama consegue.
Posso escrever sobre o amor, mas nunca falar sobre ele.
Você já se machucou tanto nessa vida, carrega tantas lembranças, e agora eu serei mais uma. Eu quis, eu tentei te deixar as melhores recordações, espero que um dia, quando o meu nome soar na sua memoria um sorriso discreto apareça.
Você me ensinou muito, não aprendi tudo que você queria me ensinar, mas hoje eu sei de tudo que a nossa convivência me mostrou.
Me perdoe pelo meu cansaço, sei que parecia que eu desistia de você. Mas isso nunca aconteceu, nem hoje.
Eu sempre tentei te entender, nunca consegui. temo que você ainda se procure em tantas teorias, em todas as voltas da vida. Como você não percebeu que você ta aqui? Eu ainda não consegui te devolver, mesmo depois que você se pediu de volta. Não me culpe, eu te recebi em algum desses nossos abraços silenciosos.
As vezes queria bater a sua porta e gritar tudo que eu calei, falar sem pausas, sem medo do que as minhas palavras vão lhe causar. Pra quê? Que bem isso me faria? Você não é meu adversário, nunca foi. Na verdade eu me assumi como sua fã. Admirava sua sede de vida, torcia para que você levantasse do sofá e fosse se realizar, e que me levasse junto, sempre quis ver os seus sorrisos de satisfação. Busquei fazer tudo que você tinha vivido se tornar seu cotidiano ou o mais acessível possível. O que eu pude alcançar, o que você deixou eu lhe entregar, você teve.



10 de abril de 2014





Eu nunca fui exemplo de pessoa organizada, mas fazer listas me ajuda muito a não perder a vida por aí. No começo era apenas um meio de lembrete, para compras e tarefas, quando percebi que muitas vezes nem precisava conferir o que foi listado, pois só o fato de escrever já me ajudava a lembrar, então resolvi usar agenda, porém eu só conferia nos períodos de executar as listas. Normal até aí. Então, passei por um período que me confrontou em refazer minhas metas, pois as que tinham não eram muito mais resistentes que açúcar em água, sabe? E enquanto fazia isso, usei listas também, com títulos como: "metas possíveis", "metas impossíveis", "o que eu já deveria ter feito", " o que ainda posso fazer",enfim, não lembro detalhadamente de todas.
 Pode ter um fundamento infantil, mas o fato é que me ajudou bastante, e tem me ajudado, inclusive financeiramente. Eu tenho três listas base: Metas, Desejos do Ano e Distribuição no Mês. O preceito básico é que a lista de desejos contém seguramente tudo que quero e preciso comprar, pois ela é feita em casa, com calma, observando as necessidades do meu cotidiano baseadas nas minhas metas, é como se eu inclinasse aos pouquinhos os meus dias e meu dinheiro para o meu objetivo. Por fim, a distribuição no mês, é uma cobrança que eu estipulo de começar a buscar meios de bater a lista de desejos. O resultado que mais me surpreende, é que quando ando em centros comerciais, onde o consumismo grita, eu só compro o que já tava na lista, não exatamente daquele mês. Isso quer dizer, que eu acabo comprando o que eu realmente precisava, não bate a sensação de necessitar de algo que eu nunca pensei em usar.
Na prática, faço listinhas para tudo, com elas a minha agenda ficou mais funcional que o habitual. E eu não preciso sobrecarregar minha memória com coisas triviais, o fato de saber que a qualquer momento posso relembrar aquela ideia, aquele raciocínio ou até de botar a roupa para lavar, me alivia a cobrança de guardar isso na mente, e eu posso "viajar" em paz.
Para os que já são adeptos eu indico a rede social listography. Aos que não se interessam eu só tenho uma palavra: "tentem!"



22 de março de 2014






Estamos presos em casa pela violência, física e mental e sentimental. Estamos todos com medo de perder alguma coisa, perder alguém. Quem nos deu a garantia de que deveríamos carregar para sempre tudo que cruza nosso caminho?
Mesmo com a dor que sinto agora, eu imagino quão chata a vida seria se eu não pudesse desapegar. Sinto até alívio quando me questiono pelo tamanho da carga que carregaria se eu tivesse que manter todos os amores que tive sempre felizes, e prefiro não pensar se eu tivesse que cuidar de cada boneca, cada peça de roupa. Acho que esse é meu jeito de me consolar da forma mais racional (sei que é, pois meu coração ignora esta ideia).
Aos poucos desapegar torna-se uma atividade natural, me proporciona uma especie de descanso, pois eu já não me desespero se esquecer o celular.




2 de janeiro de 2014
           O mundo é cheio de informações, no entanto, a maior parte da sociedade atual apega-se facilmente à modinhas, que são adotadas em forma de preferencias particulares, como se todos acordassem coincidentemente com o mesmo pensamento. São comportamentos que significam novidades carregadas com a promessa de que trata-se da mudança particular que cada um espera para si. E é exatamente por isso que, na minha opinião, as melhores ideias estão guardada em seletos, pequenos e indefiníveis grupos.
            Eu gosto de tantas coisas, dentre as que eu conheço e as que eu ainda quero (vou) conhecer. Tenho tantos desejos, tantas ideias que nunca entraram em discussão. Vivo em uma diversidade de opiniões que entendo a minha falta de locação social.
           Apesar de gostar do meu estilo de vida, são notáveis as minhas transições, tendo como ponto mais interessante, a minha alegria em ser e viver o oposto do que já me trazia alegria.
           Bem, como tudo tem que ter um propósito, o deste blog é ser uma espécie de álbum de memórias. Nele, quero gravar meus interesses, minhas descobertas, meus sonhos (dos improváveis aos mais simples, se é que posso chamar algum sonho de simples), meu cotidiano, meus dilemas, enfim... deu na "telha", virou post.
           No futuro quero lê-lo e me proporcionar uma sensação que eu ainda não sei qual é. Mas este foi o instrumento que escolhi para me proporcionar sensações futuras.
           Podia ser um diário, que ficaria com as páginas amarelas, com uma rosa murcha amassada, quem sabe com algum perfume que me traga recordações, mas o blog pode me matar a curiosidade de saber se existe mais alguém na mesma rota (ou falta de rota).


No mínimo eu me comunico (divirto)!